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09/06/2017 às 00:00, Atualizado em 11/07/2017 às 10:42

Câmara aprova MOÇÃO DE REPÚDIO ao MEC por livro distribuído que sugere casamento entre pai e filha

Na sessão desta terça-feira (06) foi apresentada ao plenário da Casa, assinada e aprovada por unanimidade, a MOÇÃO DE REPÙDIO, de autoria do Vereador Waldemar Acosta, dirigida ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), em razão da distribuição de livros considerados “paradidáticos”, distribuídos para as escolas públicas de todo o País, a alunos de 1º a 3º ano do ensino fundamental.

Na sessão desta terça-feira (06) foi apresentada ao plenário da Casa, assinada e aprovada por unanimidade, a MOÇÃO DE REPÙDIO, de autoria do Vereador Waldemar Acosta, dirigida ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), em razão da distribuição de livros considerados “paradidáticos”, distribuídos para as escolas públicas de todo o País, a alunos de 1º a 3º ano do ensino fundamental.

O livro de autoria de José Mauro Brandt, intitulado “A triste história de Eredegalda”, que faz parte da obra “Enquanto o sono não vem”, segundo o autor da moção e os demais vereadores que a assinaram, sugere incesto e casamento entre pai e filha, afrontando a família, sendo um retrocesso aos direitos humanos da criança e do adolescente.

Acompanhe trechos das manifestações dos vereadores:

WALDEMAR ACOSTA

“ O que chama a atenção e deixa a gente estarrecido, enojado, envergonhado dum material desse ir para as nossas crianças, de 1º a 3º ano, é a história que está inserida dentro desse material... As crianças, nessa idade, elas estão num “conto de fadas”, você conta a história para as crianças e ela entra e vive como se fosse real aquela história”.

PROFESSOR TADEU

“Mas aqui em Sidrolândia não, aqui nossos professores, os pais, as APMs, os Diretores, a Secretária de Educação, estamos atentos e aqui na Câmara também os 15 trabalham, assinaram junto, porque? Nós estamos preocupados com a nossa sociedade e nós queremos o bem dessa nossa sociedade, por que é um a sociedade de bem, e nós queremos continuar nesse ritmo, tendo pessoas bem formadas, bem orientadas e andando dentro do amor, dentro da conduta e dentro da moral”.

CARLOS HENRIQUE OLINDO

“O que estou falando é de uma cartilha, um ensinamento, que vai para uma criança, que foi tema debatido, porque? Como é que você vai chegar, para uma criança que está sendo alfabetizada, e você começar a distorcer tudo o que foi ensinado pelos nossos pais”.

GEOSAFÁ (FÀ)

“Nós como fiscalizadores e cuidadores das nossas crianças, que é uma área que eu gosto muito, estou atento a isso... Nós não compactuamos de forma alguma, nós vamos preservar a família sim”.

OTACIR FIGUEIREDO (GRINGO)

“Sr. Presidente eu também gostaria de deixar minha indignação sobre esse tema, enquanto o sono não vem... Infelizmente quando o tema se trata “em quanto o sono não vem”, realmente como que nós vamos ter sono com uma situação dessas? Nós não vamos dormir desse jeito”.

JONAS RODRIGUES

“A dois meses, quando começou a circular essa cartilha aqui, o Vereador Fá teve a felicidade de levar ao conhecimento do Prefeito, para que ele tomasse as providências cabíveis com essa situação, porque nós, que somos aqui do interior, talvez não concordemos com muitas coisas que estão aí nessa cartilha, eu particularmente não concordo, com essas figuras e esses temas que estão sendo debatidos”.

JEAN NAZARETH

“Estou assinando essa moção de repúdio junto com vossa excelência, também, porque realmente nos deixa indignados esse material chagar até a escola... O meu pensamento é contra o material, acho que esse material, pra estar nas escolas, com aquelas crianças, naquela idade, ele é totalmente fora de questão, porém, na questão “opção sexual da pessoa”, eu quero deixar aqui, que enquanto vereador, coloco, como meu Partido sempre coloca, que a gente pensa, que cada um tem a liberdade de fazer e pensar o que tem que fazer, a livre e espontânea escolha de cada um”.